Para a agrônoma Andrea, “a mandala representa mais que uma simples técnica de cultivo. A mandala, utilizada na permacultura, é baseada nas interações entre as energias sutis das plantas e dos seres humanos. Esse processo tem como finalidade equilibrar e potencializar o ambiente, a partir da melhoria do uso da água, de nutrientes, dos ciclos lunares. O manejo da biodiversidade em um sistema circular agroecológico é o segredo deste equilíbrio dinâmico, usando para tanto predadores naturais, plantas atraentes, companheiras e antagônicas, manejando-se a matéria orgânica do solo“.
Vivência para lá de especial entre professores, alunos e voluntários da Casla que, mais do que ensinar e aprender, mostraram que seres humanos e natureza de mãos dadas podem viver harmoniosamente.
“Ao unirmos as forças, expresso pelo canto dos sujeitos, o mundo representado na mandala parece retomar um novo equilíbrio, a partir do qual a terra, as plantas e os humanos se sintonizarão, fazendo que desse processo de cultivo da terra emerjam os frutos da solidariedade como alimento do corpo de da alma“, diz o geoagrônomo Nicolas Floriani.
O abraço na mandala traduziu perfeitamente uma conexão de pura harmonia dos Voluntários, alunos e professores com a natureza. Brasil, África, América Latina e Haiti, todos em uma mesma sintonia mostrando como é muito melhor quando apenas unimos forças.